Zaryndra Vel'Enel

Zaryndra Vel'Enel, a Prata Errante

Raça: Elfa Lunar (Variante Cósmica)
Classe: Pilota de Reconhecimento Estelar / Capitã de Esquadrão
Codinome Militar: Prata Errante
Alinhamento: Leal, Visionária, Eterna
Patente: Capitã Comandante da PME-25
Status: Desaparecida em combate (presumida morta)
Nave: Nocturna 7

🌠 Aparência

Zaryndra exalava um brilho quase etéreo. Sua pele prateada, lisa e levemente iridescente, parecia absorver a luz das constelações e devolvê-la em silêncio. Os olhos, de um azul puro e brilhante, nunca piscavam sem necessidade. Seus cabelos, longos e platinados, eram presos em uma trança sutil presa sob o capacete, com fios flutuando levemente quando em gravidade zero.
Seu traje, azul-acinzentado e esculpido por runas tecnomágicas élficas, era mais uma extensão de seu corpo do que uma vestimenta. No ombro, reluzia a insígnia apagada de uma constelação fragmentada — o símbolo do pelotão que ela perdeu e jurou honrar até o fim de seus dias.

🧭 Personalidade

Zaryndra era contemplativa, firme, e carregava nos olhos a solidão dos que viajam longe demais para voltar. Ainda assim, era guiada por esperança. Acreditava que as estrelas guardavam mensagens, e que cabia a ela decifrá-las.
Era conhecida por suas decisões rápidas, mas nunca apressadas. Tinha o hábito de silenciar os sistemas da nave por alguns segundos antes de cada salto — dizia que o vazio lhe dava clareza. E mesmo quando todos se curvavam ao medo, Zaryndra erguia o rosto e comandava como quem pilota o próprio destino.

🔧 Maneirices

  • Trajava sempre o mesmo par de luvas com bordado lunar feito por sua mãe.

  • Repetia a frase "Traçamos rumo, não fuga" antes de cada salto.

  • Tinha o hábito de marcar sistemas estelares esquecidos em seu diário de bordo como "lugares para nascer de novo".

  • Nunca permitia que a Nocturna 7 fosse pilotada por IA.

  • Assobiava melodias dissonantes em idiomas estelares perdidos quando consertava algo.

📡 Gírias e Frases

  • "Estrelas mortas também iluminam."

  • "A órbita da coragem é sempre elíptica."

  • "Ninguém navega sem peso. A diferença é o que carregamos."

  • "A ponte de comando é o único altar que conheço."

  • "Se não encontramos paz no espaço, talvez tenhamos nascido para ser tempestade."

🌌 Costumes Culturais

Filha de uma diplomata do Círculo Celestial e de um engenheiro de rotas gravitacionais, Zaryndra foi criada entre debates filosóficos e rotas de buraco de minhoca. Nas tradições lunares, acredita-se que cada elfo nasce com uma estrela espelhada — e Zaryndra jamais aceitou que a sua fosse um destino fixo.
A cultura da Elfa Lunar cósmica valoriza a introspecção, o equilíbrio com a máquina e a busca por liberdade orbital. Zaryndra representava o ápice desse ideal: espírito livre, técnica impecável e devoção à descoberta.

🌠 História

Aos 14 anos, reconstruiu sozinha um pod de salto orbital. Aos 16, sobreviveu a uma tempestade gravitacional em Tith'Eryl. Aos 18, viu seu esquadrão inteiro desaparecer em uma dobra de espaço mal calculada — foi a única a voltar.
Após isso, recusou convites de academias de elite e se alistou voluntariamente na PME-25, preferindo patrulhas de risco e missões de carga crítica. Como capitã da nave Nocturna 7, liderava com uma calma que desafiava o caos do cosmos.

Durante a emboscada Kalkerizeritiana, Zaryndra optou por manter a nave estabilizada, mesmo com os sistemas comprometidos. Enquanto a tripulação defendia os corredores, ela permaneceu no assento de comando até os registros cessarem.
As últimas transmissões decodificadas da cabine foram curtas:
"Prioridade: Salvar. Código: Estelar. Capitã Vel'Enel: Prata Errante. Traçando curso final. Baterias liberadas. Carga Intacta. Sem sobreviventes. Vida Longa as estrelas"

Hoje, o nome Zaryndra Vel'Enel é entoado nas câmaras de honra orbital como símbolo de resistência, sacrifício e visão além da gravidade.
Sua cabine foi reconstruída como um memorial flutuante, vagando pelo Setor de Pó de Zinél, onde dizem que sua presença ainda pode ser sentida.