Xahruvel

🧪 Xahruvel, o Tecelão dos Ossos
Aparência:
Xahruvel veste-se com longas vestes de tom esmeralda escurecida, cobertas por poeira arcana e o cheiro acre da morte. Seu capuz encobre o crânio ossudo, onde apenas as órbitas negras permanecem, brilhando com uma luz esverdeada fraca — remanescente da centelha que ele mesmo manipulou para prolongar sua existência. Preso ao ombro, um ombreira rúnica feita de aço profanado sustenta um bracelete com microengraves, enquanto correias de couro velho carregam frascos de lÃquidos impuros e fragmentos de alma cristalizados. Em uma das mãos, ele segura um bastão entalhado com fórmulas necrotécnicas; na outra, uma pequena moldura de pedra revela um crânio animado que murmura em lÃnguas mortas.
Personalidade:
Xahruvel é frio, metódico e obstinado. Para ele, tudo é matéria-prima — inclusive a alma. Sua voz é arrastada, quase hipnótica, e suas palavras sempre vêm acompanhadas de significados ocultos. Ele raramente se apressa, preferindo observar como as consequências dançam no tabuleiro que construiu. Seu prazer está na construção — não na destruição — e cada servo morto-vivo que comanda foi esculpido com precisão quase artesanal.
Maneirices:
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Sussurra equações arcanas enquanto se concentra.
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Corrige mentalmente erros gramaticais, mesmo em gritos de agonia.
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Costuma alimentar seu grimório com gotas de sangue antigo antes de abrir uma nova página.
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Cria pequenos esqueletos de insetos com peças metálicas quando entediado.
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Inclina levemente a cabeça ao escutar verdades, como se gravando a informação diretamente na alma.
Peculiaridades:
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Usa fragmentos de autômatos antigos como implantes.
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Acredita que a necromancia é uma forma de eternizar a arte, não de dominar a morte.
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Nunca revive os mesmos mortos duas vezes.
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Seus zumbis têm circuitos rúnicos costurados no peito
Tem um fornecedor confiável e leal de vermes que piscam para saborear em suas refeições.
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Ele mesmo construiu o selo que prende sua alma à carne — e não conta a ninguém como.
História:
Nascido sob o eclipse de três luas, Xahruvel era um prodÃgio da engenharia mágica antes mesmo de falar. Seus pais, alquimistas do Império das Lentes, o consideravam uma joia — até ele reanimar a avó com peças de cobre e um núcleo de alma. Expulso, vagou por ruÃnas esquecidas até encontrar os Diagramas de Aeb-Ravul, um códice proibido que funde necromancia com artifÃcio. Desde então, passou a criar criaturas hÃbridas de osso e engrenagem, que vagam obedientemente por Zaghar em silêncio sepulcral. Alguns dizem que ele constrói algo maior — algo com ossos de dragões e alma de um deus esquecido.
Citação:
"A carne apodrece... mas o engenho, ah, o engenho é eterno."
Elementos Originais:
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Criou a "Tumba Engrenada", um laboratório móvel feito de restos de golems e caixões mecânicos, onde realiza seus experimentos.
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Desenvolveu um tipo de energia chamada Espirófago, capaz de alimentar máquinas com essência espiritual colhida no momento da morte.