Simon Thalor

🗝️ Simon Thalor, o Guarda do Calabouço de Matheas
AparĂŞncia
Simon é um elfo jovem, de rosto sereno e traços finos, com olhos verdes claros que refletem a luz das tochas como vidro molhado. O cabelo é castanho-dourado, preso em um rabo simples que deixa cair alguns fios sobre as orelhas pontiagudas. Veste o uniforme tradicional dos guardas de Matheas — uma cota leve de escamas prateadas sobre túnica azul-escura — mas o dele é sempre mais limpo que o dos outros. A capa curta que carrega nas costas é marcada com o brasão da cidade: uma folha atravessada por uma espada. Costuma manter as mãos cruzadas nas costas, postura firme, mas sem arrogância.
Personalidade
Simon é disciplinado, respeitoso e de moral elevada — uma
raridade entre guardas de calabouço.
Trata atĂ© prisioneiros com um mĂnimo de dignidade, acreditando que a justiça Ă©
mais valiosa que a vingança.
Apesar da juventude, demonstra uma calma que irrita superiores mais violentos.
É o tipo de soldado que segue regras, mas se vê em conflito quando a ordem fere
seus valores.
"Um elfo que perde o respeito pela vida já perdeu tudo que o torna imortal."
Maneirices
- Passa a mão no elmo antes de cada turno, como ritual de concentração.
- Costuma guardar uma flor seca dentro do cinto — sĂmbolo de esperança, segundo ele.
- Anota em um pequeno caderno os nomes dos prisioneiros que considera injustamente detidos.
Peculiaridades
- É filho de um diplomata elfo de Matheas, mas rejeitou a vida polĂtica para servir na guarda.
- É excelente arqueiro, mas prefere portar uma lança curta — diz que "a distância é o conforto dos covardes".
- Evita olhar para prisioneiros torturados, mas nunca desobedece ordens diretamente.
- Tem empatia natural com raças não élficas, o que o torna alvo de desconfiança dos colegas.
- Às vezes conversa com os presos em turnos longos, tentando entender suas histórias.
HistĂłria
Simon Thalor nasceu nos jardins altos de Matheas, cercado de
diplomacia, cultura e discursos sobre honra. Mas foi no subsolo, entre
correntes e ecos de arrependimento, que encontrou o que acredita ser a
verdadeira medida da justiça.
Ao ser designado para o calabouço, ficou conhecido por sua postura gentil e
pela recusa em aceitar subornos.
Os colegas zombam de sua "bondade tola", mas os prisioneiros o chamam de "O
Guarda que Escuta".
Mesmo leal ao reino, Simon começa a desconfiar que os calabouços escondem segredos
— e que alguns presos não estão ali por crimes, mas por saber demais.
Citação
"Cumpro ordens porque acredito nelas… mas se deixarem de ser justas, deixarei de ser guarda."