Ruby

Ruby, a Voz Ardente do Inferno
Raça: Alta Elfa-Tiefling
Classe: Barda
Título: Princesa da Segunda Camada do Inferno
Local de nascimento: Sonokia
Alinhamento: Caoticamente Leal
👁️ Aparência
Ruby é uma presença impossível de ignorar. Seus olhos rubros cintilam como brasas vivas, sempre emoldurados por um sorriso elegante e calculado. Os longos cabelos ondulados, vermelho-sangue, descem como um rio flamejante sobre seus ombros. A pele tem um tom suave, quase pêssego, com um brilho quente. Os chifres negros e curvos contrastam com a delicadeza do rosto, e suas orelhas longas mantêm traços élficos nobres. Seus vestidos são sempre escarlates, justos, costurados com bordados arcanos e detalhes sutis de brasas encantadas — como se cada fio soubesse cantar.
🧠 Personalidade
Ruby é carismática até mesmo em silêncio. Ela observa com o olhar de quem já viveu mil vidas e ama com a intensidade de quem já morreu. É magnética, melancólica, provocadora e, acima de tudo, honesta com o que sente — para o bem ou para o caos. Quando fala, parece entoar versos; quando canta, arranca lágrimas até de demônios endurecidos. Leal até o fim, odeia covardia e abomina quem trai seus próprios sentimentos.
🎭 Maneirices
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Fala devagar quando quer causar impacto.
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Ri antes de responder perguntas difíceis.
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Gosta de tocar nas próprias cordas vocais com os dedos quando pensa em música.
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Costuma virar a taça de vinho num único gole antes de começar uma nova canção.
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Nunca diz adeus — apenas canta algo de despedida.
💬 Gírias e Frases Típicas
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"O Inferno me levou… mas fui eu quem o fez dançar."
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"Se for pra morrer de novo, que seja no refrão certo."
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"Voz é faca. Use a sua com cuidado."
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"As chamas nunca me assustaram. Fui criada para brilhar com elas."
🔥 Costumes Culturais
Ruby carrega uma tradição própria: cada vez que conhece alguém importante, compõe um verso curto sobre essa pessoa. É um costume antigo dos bardos de Sonokia, mas só ela o levou ao Inferno. Ela também mantém a tradição de nunca cantar a mesma canção duas vezes da mesma forma, como forma de homenagear o caos criativo das emoções.
Mesmo entre os demônios, Ruby preserva traços de civilidade élfica — como saudações com o punho fechado sobre o peito, respeito por silêncios longos e ódio mortal por promessas quebradas.
📜 História
Ruby nasceu na longínqua e musical terra dos elfos, Sonokia, filha de uma harpista elfa e um lord tiefling renegado. Desde pequena, aprendeu que o mundo era vasto demais para ficar num só palco. Com 16 anos, fugiu de casa e passou a viver nas ruas, tocando em tavernas, se envolvendo em amores proibidos e travando batalhas em arenas esquecidas.
Percorreu o mundo de Zaghar por quase cinco décadas, sendo ora tratada como musa, ora como maldição. Viveu grandes paixões, traições marcantes e guerras intensas — entre elas, uma que mudaria seu destino.
Ao lado de um grupo de heróis, enfrentou Finric. Ela morreu em combate, consumida por um feixe de energia celestial lançado por ele — e, para sua surpresa, despertou no Inferno… viva.
Mas Finric, mais tarde também estava lá. E não como inimigo — mas como rei.
Com o tempo, a relação de ódio entre eles se transformou em respeito, depois em admiração, até alcançar um tipo de amizade que só pode nascer da morte. Hoje, Ruby é a princesa da segunda camada, conselheira próxima do Rei Infernal e guardiã da arte e da música nesse mundo de chamas.
Onde quer que esteja, sua voz ainda embala os exilados, e seu nome ainda arde na memória de muitos — alguns que a amaram, muitos que a perderam… e muitos mais que a traíram.