Ravier Sgrunn

Ravier Sgrunn – A Língua Azul de Mintheas

Aparência:
Ravier é um Grung azul de porte pequeno, mas com postura altiva e olhos sempre em movimento. Sua pele azul-anil é salpicada por pequenas manchas acinzentadas, e ele veste túnicas de seda curtidas por ele mesmo — leves, coloridas, e sempre com bolsos escondidos. No ombro carrega uma bandoleira com pergaminhos cuidadosamente organizados, penas de escrita exóticas e frascos de tinta aromatizada. Seus dedos são finos e ágeis, perfeitos para desenrolar, escrever e esconder documentos em segundos.

Personalidade:
Culto, educado e um tanto excêntrico, Ravier fala com um vocabulário refinado e adora palavras incomuns. Ele valoriza o conhecimento acima de tudo e trata a informação como moeda de ouro. É leal a ninguém além de si mesmo — embora não goste de mentiras, está sempre disposto a "colorir a verdade" se o pagamento for bom. Ele ama desafios intelectuais e sente um prazer especial em resolver charadas, códigos e enigmas.

Maneirices:

Sempre limpa a garganta antes de dizer algo importante, como se preparasse a voz para uma palestra.
Faz uma reverência curta com dois dedos na testa quando agradece.
Fala em terceira pessoa quando está nervoso ou entusiasmado ("Ravier não é tolo. Ravier vê além da tinta.").

Peculiaridades:

Possui uma memória fotográfica quase perfeita: se viu, leu ou ouviu, ele lembra.
Mantém uma rede de mensageiros (insetos treinados e pássaros menores) que enviam cópias de seus pergaminhos a esconderijos secretos em diferentes regiões.
Tem alergia a tinta vermelha — sempre usa tons alternativos como verde-esmeralda ou púrpura.
Detesta lugares barulhentos; nunca negocia em tavernas — prefere bibliotecas, cemitérios ou jardins abandonados.
Usa um anel de obsidiana com feitiço de detecção de mentira embutido, mas finge ser apenas decorativo.

História:
Nascido nos pântanos costeiros próximos de Mintheas, Ravier era considerado uma exceção entre os seus — enquanto outros Grungs caçavam e pulavam pelas árvores, ele aprendia a ler pergaminhos esquecidos e roubava livros de viajantes distraídos. Ao chegar à cidade grande, sobreviveu vendendo pequenos segredos e palavras difíceis, até ser notado por nobres e aventureiros interessados em "conselhos com base documental".

Com o tempo, Ravier criou um pequeno império de informações. Ele negocia desde mapas de ruínas esquecidas até árvores genealógicas escondidas. Seus serviços não são baratos, mas quase sempre são precisos. Há quem diga que ele sabe a verdade por trás de três coroações e pelo menos um assassinato famoso.

Citação:
"A verdade é valiosa, mas uma mentira bem colocada... essa sim, compra reinos."

Adições originais:

"A Biblioteca Seca" – Ravier mantém uma biblioteca escondida nos esgotos de Mintheas, totalmente à prova d'água, onde guarda cópias de todos os documentos que já transitaram por suas mãos. Diz que, em caso de morte, tudo será revelado ao público.
Mapa Vivo – Ele possui um mapa mágico tatuado em sua perna esquerda (coberta por uma meia encantada), que mostra locais secretos da cidade que mudam com o tempo. Ele atualiza o mapa com magia sempre que descobre novos esconderijos ou passagens.