✦ A Queda dos Eternos e a Ascensão dos Novos Deuses ✦
Por eras imemoriais, deuses imponentes como Bahamut e Tiamat personificaram os extremos do bem e do mal, suas essências divinas moldando o cosmos e traçando os limites entre luz e trevas. Muito antes deles, porém, já existiam entidades antigas, forças impessoais e arcanas que moldaram o mundo como o conhecemos — a Arquiteta, o Negociador, o Colecionador, o Marionete, o Barqueiro, a Tortura, a Testemunha e até mesmo um oitavo desconhecido — pilares cósmicos que sustentavam a realidade em equilíbrio constante. Com o tempo, essas criaturas primordiais surgiram das profundezas do desconhecido, representações vivas de horrores existenciais e conceitos esquecidos pela sanidade mortal — espalharam sua influência nas dobras ocultas da existência.
Foi durante a apoteótica Última Grande Guerra das Sombras que tudo mudou.
Nesse conflito colossal, deuses tombaram e se ergueram lado a lado, formando alianças impensáveis contra uma força de trevas que ameaçava devorar toda criação. Pela primeira vez, Bahamut e Tiamat se uniram, deixando de lado rivalidades eternas para enfrentar a ameaça que pairava sobre todos os planos.
Durante anos, o cosmos ardeu em guerra. As entidades drenaram sua própria essência. Os deuses consumiram suas chamas divinas. E no final, a sombra foi banida — ao custo da imortalidade. O sangue dos deuses caiu sobre a terra, e dele nasceram os ascendentes.
✧ O Novo Panteão
Dos restos da guerra, novas divindades se ergueram — seres que absorveram fragmentos das antigas entidades e assumiram os mantos sagrados deixados para trás. Alguns surgiram com nobreza e honra. Outros com traição e ganância. Assim foi formado o novo panteão: diverso, imperfeito, poderoso e mutável — espelho fiel de uma era feita de escolhas, consequências e ciclos renovados.
Com o passar das gerações, semideuses começaram a emergir — filhos de paixões entre mortais e divinos, ou criados por propósitos maiores durante os ecos da guerra. Junto a eles, novas crenças floresceram, cultos se expandiram, e as narrativas míticas se entrelaçaram com a vida cotidiana, moldando civilizações, culturas e destinos.
A Influência dos Eternos
A seguir, apresentamos os nomes e rostos que compõem o panteão divino de nosso mundo. Acredite neles ou não — isso é irrelevante.
Eles acreditam em você.
Seus olhos observam. Suas vontades se manifestam. Suas bênçãos ou maldições não dependem de fé, mas de ação. Suas histórias influenciarão a sua — seja como guias ou como provações.
Pois neste mundo vasto, selvagem e sublime, a presença dos deuses é inevitável.
E sua jornada, marcada por eles, poderá se tornar uma epopeia imortal... ou uma ruína que ecoará nas sombras da criação.