Malrick Kaelthorn

MALRICK KAELTHORN, O PUNHO SUPREMO
Aparência
Malrick Kaelthorn é um homem humano alto, de porte rígido e presença esmagadora. Seus cabelos são grisalhos, curtos e sempre bem alinhados. O rosto carrega cicatrizes antigas — não de batalhas heroicas, mas de sobrevivência. Seus olhos são castanho-escuros, fundos e cansados, como alguém que já viu o mundo acabar mais de uma vez. Ele veste uma armadura negra refinada, sem exageros, sem ornamentos — apenas funcionalidade absoluta. No peito, o símbolo dos Punhos de Aço, gasto pelo tempo, não reluz: impõe.
Personalidade
Malrick não é cruel por prazer. Ele é convicto.
Fala com calma, nunca grita, nunca ameaça sem intenção real. Para ele, o mundo
é simples: ou se controla o poder, ou o poder destrói tudo novamente.
Não se vê como vilão, nem como herói — mas como alguém disposto a fazer o que
ninguém mais teve coragem.
Ele não odeia raças.
Ele odeia dragões.
E não por lendas, mas por fatos.
Maneirices
• Costuma fechar os olhos ao falar de dragões — não por
medo, mas por memória.
• Nunca se senta em tronos; prefere permanecer em pé.
• Remove as luvas sempre que toma uma decisão final.
• Observa longamente antes de dar ordens — como se calculasse vidas envolvidas.
Motivo do Ódio — A Verdade por Trás do Punho
Quando jovem, Malrick viveu em uma cidade que hoje não existe mais no mapa. Ela foi apagada durante um conflito entre dois dragões ancestrais que disputavam território. Não houve guerra, nem aviso. Apenas um voo baixo… e fogo.
Mais de quarenta mil pessoas morreram em uma única noite.
Crianças. Famílias. Soldados. Inocentes.
Nenhum herói apareceu.
Nenhum dragão foi punido.
Os dragões partiram. O mundo seguiu.
Malrick sobreviveu soterrado, preso sob escombros, ouvindo pessoas queimarem vivas ao seu redor. Ele entendeu ali que dragões não são deuses, nem guardiões — são forças naturais irresponsáveis, que tratam vidas mortais como poeira.
A Guilda da Lótus chamou aquilo de "equilíbrio".
Malrick chamou de negligência criminosa.
Foi nesse dia que ele decidiu:
"Nenhuma criatura deve possuir poder absoluto sem ser contida."
História
Malrick fundou os Punhos de Aço não como uma ordem vilanesca, mas como um movimento de contenção. Seu objetivo inicial era simples: estudar, capturar e neutralizar criaturas dracônicas antes que novas cidades fossem apagadas do mapa.
Com o tempo, percebeu que dragões influenciam tudo: linhagens, magia, política, guerras e até deuses fragmentados. Para enfrentá-los, precisou ir além da moral tradicional. Fez alianças sujas. Usou magia proibida. Criou armas impensáveis.
Ele sabe que se tornou aquilo que jurou combater — e aceita isso.
"Se eu precisar ser o monstro… que seja."
Os Generais dos Punhos de Aço
Malrick não governa sozinho. Ele confia apenas em três figuras — cada uma representando um pilar da sua guerra:
- Azira, a Chama Silenciosa — o poder arcano absoluto e o controle mágico.
- Olhos Azuis, o Observador — inteligência, vigilância e antecipação do inimigo.
- O Cavaleiro da Armadura Negra — executor final, símbolo do medo e da obediência (nome ainda não revelado oficialmente).
Cada um deles conhece o verdadeiro objetivo de Malrick. Nenhum deles acredita que ele esteja errado — apenas que o caminho é inevitavelmente sangrento.
Citação
"Eles chamam dragões de lendas…
Eu chamo de crimes não punidos."
Elementos Originais
• Doutrina do Aço Necessário: Malrick acredita que
sacrifícios individuais são aceitáveis para impedir extinções inteiras.
• Juramento das Cinzas: Ele carrega um frasco com cinzas da cidade
destruída — e o abre sempre que alguém questiona suas decisões.