Elidor Armandinho Thalvanys

🎻 Elidor Armandinho Thalvanys, o Bardo dos Ecos

Aparência

Elidor é um elfo de idade indefinida, alto e magro, com longos cabelos prateados que caem em ondas suaves até o ombro. Seus olhos são completamente brancos, sem pupilas, mas parecem brilhar como pérolas sob a luz de tochas. Ele veste mantos escuros costurados com pequenos sinos e medalhões, que tilintam levemente quando caminha. Carrega sempre um alaúde gasto, marcado por runas antigas, como se fosse tanto instrumento quanto relíquia.

Personalidade

Calmo, enigmático e profundamente sensível, Elidor fala pouco, mas suas palavras são escolhidas como se fossem canções em si. Sua presença inspira tanto admiração quanto desconforto, pois ele parece enxergar não apenas a pessoa, mas aquilo que a pessoa tenta esconder.

Maneirices

Antes de cada apresentação, passa os dedos pelo ar, como se estivesse "lendo" a presença invisível dos que o cercam.
Nunca pede moedas por sua música — apenas escuta histórias em troca.
Costuma citar fragmentos de futuros possíveis em meio às letras de suas canções, confundindo profecia com metáfora.

Peculiaridades

Apesar de cego, sempre se move sem tropeçar, como se os ambientes fossem familiares a ele.
Afirma já ter cantado para reis e para mendigos, mas nunca revela em qual ordem aconteceu.
Quando alguém o encara por muito tempo, sente a impressão de que Elidor "canta sua alma em silêncio".
É dito que desaparece subitamente após suas apresentações, sem deixar rastros nem no chão.
Suas canções parecem mudar de sentido dependendo de quem as escuta, como se adaptassem à vida de cada um.

História

Ninguém sabe ao certo de onde veio. Alguns dizem que nasceu em uma corte élfica, outros que já caminhava por Zaghar antes mesmo da fundação dos primeiros reinos. O que se sabe é que Elidor surge em tavernas à noite, conta histórias de aventureiros que ninguém jamais ouviu, mas que sempre carregam ecos do destino dos ouvintes presentes. Quando sua melodia termina, ele simplesmente se levanta e some entre as sombras, como se o mundo nunca tivesse segurado sua presença por completo.

Citação

"Não vejo rostos, apenas ecos. O passado me conta quem foram, o futuro me sussurra quem serão… e a canção apenas os revela."

Elementos Originais

Instrumento Vivo: o alaúde de Elidor ressoa sozinho quando alguém mente perto dele.
Marca Fantasma: sua sombra nunca acompanha seus gestos corretamente — às vezes ela canta junto, às vezes caminha antes dele.