Dragões e Dragonesas

Dragões, Dragonesas, Dracos, Draconetes e Wyverns. Todos semelhantes mas em Zaghar há uma grande diferença. E vamos abordar todas agora:

Os Draconetes em Zaghar são réplicas perfeitas de dragões em termos físicos, mas sua estatura adulta raramente ultrapassa a de um filhote de dragão. Muitos desses seres não possuem asas, tornando o voo uma habilidade rara entre eles. Apesar de possuírem consciência e grande inteligência, eles permanecem na forma eterna da espécie, capazes apenas de se comunicar em Draconiano. Na fase adulta, os Draconetes são fortes e resistentes, representando uma ameaça significativa para aventureiros. Suas escamas altamente resistentes os tornam alvos de mercenários e caçadores, embora muitas variedades possam ser domesticadas e servir como companheiros em jornadas.

Os Dracos, por outro lado, são diminutas criaturas frequentemente associadas a arcanos como animais de estimação. Variando em tipos e tamanhos, esses seres normalmente possuem asas, embora sua capacidade de voo seja limitada. Inteligentes e dotados de personalidades distintas, os Dracos se comunicam livremente em Draconiano, raramente aprendendo outros idiomas, a menos que ensinados por seus mestres.

Wyverns, embora frequentemente confundidos com dragões, são seres menores e menos poderosos. Distinguem-se pela ausência de membros dianteiros separados, possuindo apenas duas asas e duas patas traseiras. Desprovidos do sopro característico dos dragões, os Wyverns são ágeis e velozes, sendo reconhecidos por seus ferrões venenosos e letais.

Os Dragões e Dragonesas em Zaghar diferem grandemente de suas contrapartes lendárias, sendo mais do que criaturas poderosas; são detentores de um título acima de reis e rainhas. Governam as capitais de todos os reinos e além, sendo os seres mais influentes e longevos conhecidos. Contudo, estão restritos por um antigo contrato de igualdade e social que proíbe sua intervenção direta em outros reinos, sendo obrigados a enviar tropas para agir em seu lugar. Tendo apenas o direito de interferir diretamente quando sua capital, ou casa é atacada.

No nosso mundo, os Dragões machos são compelidos a se relacionarem com uma parceira para assegurar a continuidade de sua linhagem como Puro Sangue. A descendência Puro Sangue de um Dragão macho só é concebida quando ele procria com um parceiro da mesma espécie na forma humanoides.

Por exemplo, um Dragão Orc precisa acasalar com uma Orc para que nasça um Puro Sangue. Por outro lado, as fêmeas estão isentas dessa obrigação e têm a liberdade de optar por não ter um parceiro e, em vez disso, colocar um ovo para que seu descendente Puro Sangue seja gerado.

Os Puro Sangue podem nascer em sua forma racial, não necessariamente como um Draconato. Essa condição resulta em uma predominância de Draconatos mestiços no mundo, sendo raras as ocasiões em que um Puro Sangue assume essa forma.

A linhagem dracônica apresenta peculiaridades únicas. Os Puro Sangue são guiados por um código de honra inabalável, enquanto os Mestiços carecem dessa conexão intrínseca. A morte de um dragão resulta na morte de todos os Mestiços vinculados a ele, exceto pelo Puro Sangue mais antigo, que ascende como novo líder. Em caso de confronto direto, se um Mestiço matar um dragão, ambos perecem, permitindo que o Puro Sangue mais antigo assuma a liderança.

Salvo em confronto direto, caso um dragão seja morto, a criatura responsável pela sua queda herda seu posto, resultando no fim da linhagem anterior e no surgimento de uma nova era para os draconatos. Na ausência de um Puro Sangue disponível para assumir o cargo, toda a linhagem e espécie do dragão em questão se extinguem para sempre. 

Quando um Dragão ou Dragonesa perece, um feixe de energia imenso irrompe em direção aos confins do céu, no exato ponto de sua passagem. Este raio de luz resplandece com as cores características do dragão em questão, permanecendo visível até que um novo Dragão ou Dragonesa assuma o posto. Neste momento, um novo feixe, desta vez mais veloz, surge para encontrar as nuvens no local onde o novo soberano se encontra, marcando a transição do poder e a continuidade da linhagem dracônica.

Os feiticeiros possuem uma ligação direta com os dragões, derivando seu poder de linhagens sanguíneas. Se uma linhagem dracônica chegar ao fim com a morte de um dragão, as escamas faciais do feiticeiro perdem cor, tornando-se semelhantes à sua pele. Nesse cenário, os poderes do feiticeiro sofrem uma redução significativa, enfraquecendo-o gradativamente até que em 1d20 dias ele perde todos os seus poderes permanentemente.

A extinção de espécies de dragões é extremamente rara, dada a quase invencibilidade dessas criaturas. Caçar um ser dessa magnitude é uma tarefa quase impossível e uma missão de vida para muitos aventureiros, dada sua capacidade de destruição em larga escala. Os dragões possuem um poder incomparável, capazes até mesmo de devastar continentes, se permitidos.