Boran "Costela de Ferro" 

Boran "Costela de Ferro", o Anão Exilado

Aparência

Boran é um anão de porte largo, com a pele marcada por cicatrizes profundas e placas metálicas encravadas sob a carne — resultado de experimentos brutais para reforçar seu corpo. Cada movimento deixa ver as linhas de ferro reluzindo sob a pele, como se fosse uma armadura viva. A barba curta e irregular é salpicada de cinzas, e os olhos são de um cinza opaco, quase sem brilho, como pedra gasta. Suas roupas são simples, manchadas de óleo e ferrugem, mas sempre com faixas de couro amarradas no torso para sustentar as placas que sobressaem pelas costelas.

Personalidade

Boran é endurecido pelo sofrimento, com voz grave e pausada. Fala pouco, mas quando fala, suas palavras têm peso de pedra. Carrega um ressentimento profundo contra Essen, mas ainda conserva no peito o orgulho anão de sua origem. Vive pelo instinto de sobrevivência e pela honra do combate, acreditando que só a dor prova a verdade de um homem.

Maneirices

  • Bate no peito de ferro antes de qualquer luta, fazendo eco metálico.
  • Nunca dá as costas a um inimigo — mesmo derrotado, encara até o fim.
  • Cospe no chão sempre que ouve o nome de Essen.

Peculiaridades

  • As placas metálicas não são apenas protetoras: cresceram junto à carne, tornando impossível removê-las sem matá-lo.
  • Sente dor constante, mas transformou isso em combustível para lutar.
  • Não suporta barulhos leves de martelo em metal — trazem memórias de seu tormento.
  • Guarda um pingente de pedra bruta da mina onde nasceu, único objeto de valor sentimental que ainda possui.
  • Apesar da dureza, protege crianças e fracos, por lembrar do irmão caçula que morreu em Essen.

História

Boran nasceu nas minas de Essen, mas foi acusado injustamente de traição durante uma disputa por minério. Capturado, foi entregue a mestres de ferros rúnicos que o transformaram em experimento: placas de metal foram fundidas em seu corpo, tornando-o um híbrido de carne e aço. Sobreviveu ao processo, mas foi marcado como aberração e exilado. Desde então, vaga pelo submundo de Garala, encontrando nos esgotos e nos clubes de luta o único lugar onde sua dor vira respeito. Ganhou o apelido de "Costela de Ferro" quando resistiu a um golpe que quebrou um troll em dois.

Citação

"O ferro me queima. A carne me dói. Mas a dor é tudo o que me mantém vivo."